domingo, setembro 15, 2013

OPINIÃO: XENOFOBIA, NÃO.


O pronunciamento exaltado do Presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Araripina – SIMA – Tiago Silva, que com razão explanou a dificuldade de dialogo com o Prefeito – Alexandre Arraes (PSB) e do Vereador Líder do Governo Municipal na Câmara de Vereadores, deixou uma rusga que para nós, faz parte de uma discussão em que deve prevalecer o respeito ao processo democrático, e isso é normal.

O presidente do SIMA disse que sem a valorização dos profissionais o pelo amor a Araripina perde o sentido e que conversar com o prefeito seria formar uma ponte para o diálogo. Com relação ao termo usado por Tiago: “meia reunião” - o que podemos sentir é que quem está no poder, acha que não poder perder um tempinho a mais discutindo os problemas relacionados com o município, ou em particular com os servidores públicos, que fazem as coisas andarem nas secretarias municipais. Isso não é invencionice, é real. Vivi pessoalmente.

Quando a excelência, o ilustríssimo Vereador – Francisco Edvaldo (PR), que falou que o presidente do SIMA, é um descompensado, falou em tom desafiador no seu discurso na tribuna da Câmara de Vereadores, que nunca destratou pessoas adversárias, enfim, mordeu a língua.

Dizer que o presidente do SIMA Tiago Silva não é de Araripina, o chamou de forasteiro, como se ele não fosse brasileiro, e que os limites entre uma circunscrição e outra, não nos permite exercer tal nacionalidade.

 O Senhor Vereador praticou um ato de antipatia, desconfiança, temor ou rejeição por pessoas estranhas a seu meio ou pelo que é incomum que mais conhecemos como XENOFOBIA. No entanto condenar o Presidente do SIMA porque expressou um sentimento de raiva, por seguidas tentativas de diálogo com o Poder Executivo e sentir afrontado, é no mínimo irônico, já que não evitou furtar-se de um comentário preconceituoso.

Não estamos aqui defendendo o direito de ninguém agredir verbalmente quem quer que seja: autoridades, pessoas comuns, pois todos merecem nosso respeito, agora o cumprimento dos direitos quando se cobra os deveres, deve sim ser uma reciprocidade.

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Blog do Paixão

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